quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Onipotência de Deus

Na sua visão apocalíptica, João ouviu como que a voz de uma grande multidão, e a voz de muitas águas e fortes trovões soando através do universo. Esta voz proclamava a soberania e a onipotência de Deus: "Aleluia! pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso" (Ap 19:6)
A soberania e a onipotência andam juntas. Um atributo não existe sem o outro. A fim de reinar, Deus precisa ter poder, e necessita de absoluto poder para que reine soberano.
Deus possui algo que nenhuma criatura pode ter: plenitude incompreensível de poder, potência absoluta.
"O poder pertence a Deus", disse o salmista, e o apóstolo Paulo declara que a própria natureza mosta evidências do poder eterno da Divindade. (Romanos 1:20).
Não se pode ler as Escrituras com a mente aberta sem perceber a disparidade entre o ponto de vista dos homens da Bíblia e do homem moderno. Nossa mentalidade é hoje secular. Onde os escritores sagrados viram Deus, nós vemos as leis da natureza. O mundo deles era grandemente povoado, o nosso está quase vazio. O seu mundo era vivo e era pessoal; o nosso mundo é impessoal e está morto. Deus reinava no mundo deles; o nosso mundo é regido pelas leis da natureza e estamos sempre um pouco aquém da presença de Deus.
E o que serão essas leis da natueza que substituíram a Deus na mente de milhões de pessoas? A lei tem dois significados. Um deles é o regulamento externo reforçado pelas autoridades, como as normas comuns contra o assalto e o roubo. A palavra também é usada para indicar a maneira uniforme como agem as coisas no universo, mas esse segundo significado está errado. O que vemos na natureza é apenas a forma como o poder e a sabedoria de Deus atuam na Criação. Trata-se na verdade de fenômenos, e não de leis, mas que são assim chamados por analogia com as leis arbitrárias da sociedade.
A ciência observa como o poder de Deus opera, descobre em algum ponto um padrão de regularidade, e o estabelece como "lei". A uniformidade dos atos de Deus na criação faz com que o cientista possa prever o curso dos fenômenos naturais. a fidelidade do comportamento de Deus no Seu mundo é o alicerce de toda a verdade científica. Sobre ela o cientista coloca a sua fé e prossegue daí, atingindo grandes e úteis descobertas nos campos da navegação, química, agricultura e ciências médicas.
A religião por sua vez, volta-se da natureza para Deus. Ela não se preocupa com as pegadas que Deus deixa pelos caminhos da criação, mas com Aquele que andou por esses caminhos. A religião se interessa principalmente por Aquele que é Fonte de todas as coisas, o Senhor de cada fenômeno. A filosofia dá a este ser diversos nomes. O mais medonho de que tenho notícias é aquele citado por Rudolf Otto: "A absoluta, gigantesca e sempre ativa, tensão mundial".
O cristão se regozija em saber que essa "tensão mundial" disse certa vez: "EU SOU", e que o maior de todos os mestres instruiu Seus discípulos a se dirigirem a Ele como uma pessoa: "Quando orardes, dizei: Pai nosso, qu estás nos céus, santificado seja o Teu nome".
A onipotência não é apenas um nome dado à soma de todo poder, mas um atributo de um Deus pessoa. aceito pelos cristãos como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e Pai de de todos que nEle creem para a vida eterna. O homem que adora a Deus encontra nesse conhecimento uma fonte de força para sua vida interior. A sua fé se ergue e se elva, entrando em comunhão com Aquele que pode fazer tudo que quer, para quem nada é impossível ou difícil porque Seu poder é absoluto.
Deus, o Senhor Onipotente, pode fazer qualquer coisa difícil com a mesma facilidade quem que realiza as coisas mais simples, porque tem em Suas mãos todo o poder do universo. Todos os Seus atos são feitos sem esforço. Ele não desgasta a Sua energia nem precisa recuperar forças, nem buscar fora de Si mesmo uma renovação de poder. Todo o poder está plenamente contido dentro do Seu próprio ser infinito.
O pastor presbiteriano, A. B. Simpson, próximo da meia idade, com a saúde em frangalhos, bastante deprimido e pronto para abandonar o ministério, ouviu por acaso o cântico espiritual os negros norte-americanos, em toda a sua simplicidade:
"Nada é difícil demais para Jesus,
Ninguém consegue trabalhar como Ele."
Como uma flecha, amensagem atingiu o seu coração, levando fé, esperança e vida, para o corpo e para a alma. Procurou um lugar retirado e depois de algum tempo a sós com Deus, levantou-se completamente restabelecido. Avançou então jubiloso, fundando o que veio a ser uma das maiores sociedades missionárias do mundo. Durante trinta e cinco anos após esse encontro com Deus, ele trabalhou prodigiosamente a serviço de Cristo. Sua fé no Deus de poder ilimitado deu-lhe toda a força necessária para prosseguir.

Autor: A. W. Tozer

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